A chiadeira foi geral contra o árbitro Wladyerisson Silva Oliveira. Enquanto os paraibanos reclamaram uma penalidade não marcada e um gol (corretamente) anulado, o Paraná não gostou da postura do apitador logo após o gol da virada.
Ainda com jogadores do Tricolor no campo do Campinense, ele permitiu o reinício do jogo e a jogada rápida resultou na falta que originaria o gol de empate. Sérgio Soares, menos incisivo que os atletas do clube, lembrou que faltou “malandragem” para que alguém “parasse na bola” para não deixar que a cobrança rápida ocorresse.
Sérgio Soares viu evolução na equipe em relação ao último jogo fora – a derrota para o Duque de Caxias -, mas admitiu que o time ainda precisa amadurecer para pensar numa briga direta por uma colocação de destaque na Série B.
“Nosso primeiro tempo foi ruim. Não colocamos a bola no chão e daí ficou difícil jogar”, comentou o treinador. “Para pensar em algo mais na competição, temos que ter atitude durante os 90 minutos”, completou. O resultado impede que o Tricolor chegue aos 29 pontos desejados pela comissão técnica neste primeiro turno.
No rosto dos jogadores estava estampada a decepção por mais um resultado ruim. Ainda mais depois de ter conquistado uma virada de forma surpreendente. “Jogamos bem o segundo tempo. Tocamos mais a bola e acho que conseguimos impor nossa qualidade. Mas, erramos demais lá atrás”, disse o volante Luiz Henrique. O Paraná, agora, encara o Vila Nova, na próxima sexta, no Durival Britto (21h).