Receita do Atlético é não mexer no esquema

O técnico Riva Carli vai manter o mesmo sistema de jogo do Atlético para a disputa da Copa dos Campeões. Amanhã, ele inicia os treinamentos com bola e já deve por em prática a nova metodologia de trabalho que envolverá treinadores para goleiros, defensores, meias e atacantes. A intenção do comandante rubro-negro é clara: manter o entrosamento para o time continuar com o mesmo futebol que vem demonstrando desde o Brasileirão do ano passado. Isso significa que o 3-5-2 será preponderante.

“Isso é uma coisa fundamental no esporte. Sempre temos que dar uma sequência no trabalho”, explica o profissional. De acordo com ele, mudanças bruscas nunca são bem vistas pelos jogadores. “As alterações têm que ser gradativas e não radicais”, continua.

Com esse pensamento, o torcedor não deverá esperar nenhuma mudança significativa. As alterações só deverão ocorrer em função das contusões e das possíveis negociações. No primeiro caso estão o zagueiro Rogério Correia, o volante Cocito e o atacante Ilan. Os três vêm de contusão e não estarão aptos para as primeiras partidas da competição nordestina.

O mesmo vai acontecer com o meia Kléberson, só que este por motivos de desgaste. Após a participação da Copa do Mundo, ele deverá tirar alguns dias de folga. Existe até a possibilidade do meia não voltar a vestir mais a camisa rubro-negra, já que está se destacando pela seleção brasileira e alguns clubes europeus já demonstraram interesse no futebol do atleticano. Com todas essas variáveis, Riva terá que acertar a equipe que viaja para Teresina onde vai enfrentar o Flamengo na estréia da Copa dos Campeões.

Apesar das prioridades serem as renovações, Riva sabe que deverá precisar de alguns jogadores para suprirem as necessidades. “Sempre há a abertura para um atleta tecnicamente bom e que esteja dentro do padrão do clube vir a ser contratado”, revela.

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