‘Queremos deixar uma marca’, diz argelino Slimani

Novamente em uma Copa do Mundo após participar do grande evento do futebol em 1982, 1986 e 2010, a Argélia não pode reclamar do grupo em que caiu na competição que começará nesta quinta-feira no Brasil. Com Bélgica, Rússia e Coreia do Sul como rivais na primeira fase da competição, a seleção africana escapou de pegar um gigante do futebol mundial em suas primeiras partidas e assim chegará confiante na possibilidade de conquistar um lugar nas oitavas de final.

Ao projetar a participação argelina, o atacante Islam Slimani, jogador do Sporting (POR) e principal esperança do seu país no torneio, ressaltou que esta será uma ótima oportunidade de a equipe nacional fazer história para o futebol do seu continente.

“Estamos indo ao Brasil com ambições. Esta será a nossa quarta Copa do Mundo. Todos nós sabemos da vitória sobre a Alemanha (Ocidental) em 1982 (no Mundial), com nomes como Madjer, Assad e Belloumi na equipe. Todos nós queremos deixar uma marca na história do futebol argelino e seguir os passos desses ídolos do passado”, ressaltou Slimani, em entrevista ao site da Fifa, publicada nesta terça-feira.

O atacante, que completará 26 anos durante a Copa, também deixou claro que o principal objetivo dos argelinos será avançar às oitavas de final, objetivo que seria inédito para a seleção do país. “A Argélia nunca passou da primeira fase, e essa é a nossa meta”, enfatizou.

Embora não seja considerado um dos mais complicados deste Mundial, o Grupo H é tido como “difícil” por Slimani, que elogiou a força dos três rivais da primeira fase. “A Bélgica tem grandes jogadores, como Eden Hazard e Vincent Kompany. É a favorita do nosso grupo. Também sei que a Coreia do Sul é uma seleção muito forte, que se classificou para a segunda fase da última Copa do Mundo. Por fim, a Rússia é uma grande nação. Fabio Capello nos conhece bem, pois enfrentou a Argélia em 2010, quando treinava a Inglaterra”, analisou o atleta, que fará a sua estreia em um Mundial na próxima terça-feira, contra os belgas, no Mineirão, em Belo Horizonte.