Profissionais da imprensa vivem caos na Vila

Se nas arquibancadas a festa era enorme, para aqueles que foram trabalhar na Vila Capanema a situação foi bem complicada. Os primeiros profissionais chegaram ainda no começo da tarde, já encontrando problemas. Os espaços destinado às câmeras de televisão, e também da imprensa, rapidamente ficaram lotados. Alguns repórteres e cinegrafistas precisaram ficar em pé e no meio da torcida.

Quanto ás emissoras de rádio, muitas delas ficaram sem cabine e precisaram dividir espaço com câmeras e torcedores nas tribunas de honra. No espaço destinado às cabines de televisão, também ocorreram problemas. Por falta de lugares, durante a participação ao vivo de narradores e comentaristas antes da partida, alguns cinegrafistas e produtores precisaram ficar nos corredores.

Dentro do gramado, também houve complicações. O fotógrafo Heuler Andrey teve seu equipamento roubado – câmeras, lentes e também notebook. O total do prejuízo foi de cerca de R$ 100 mil. De acordo com Valquir Aureliano, presidente da Arfoc-PR (Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Paraná) os equipamentos são registrados e podem ser identificados. ‘A pessoa que pegou sabia o que estava fazendo. Mas cada câmera tem um RG, e vai ser identificado’, disse.

Além disso, atrás das placas de publicidades, e também na saída dos jogadores para os vestiários, muitos repórteres precisaram se aglomerar. Fora do estádio, a proibição de estacionar em volta do local também complicou o trabalho da imprensa.