Presidente do Grêmio aguarda exames na CPA

O presidente do Grêmio Maringá, Aurélio Almeida, que está preso em Curitiba, foi transferido do Centro de Triagem da Polícia Civil para a Colônia Penal Agrícola em Piraquara, na região metropolitana. Nesta unidade, ele espera o avaliação dos exames criminológicos a que foi submetido no Centro de Operações Criminilógicas e Triagem, quinta-feira. Se o resultado lhe for favorável, o dirigente, detido desde junho, poderá cumprir o resto da pena de dois anos e três meses em liberdade.

A análise da Polícia Civil será concluída em uma semana. Os exames avaliam se o detento está apto a voltar ao convívio social sem seqüelas. Por determinação da 1.ª Vara Criminal de Chapecó (SC), Aurélio Almeida cumpre pena de 3 anos e 3 meses em regime semiaberto por estelionato e usurpação da função pública – ele compareceu a uma audiência utilizando quatro policiais como segurança.

A agonia do presidente é compartilhada por jogadores e comissão técnica do clube, que não recebem salários há cinco meses. Muitos não deixam Maringá por não ter sequer dinheiro para passagem de ônibus. Boa parte do elenco vive às custas de pequenos vales de R$ 50,00.

Depois da prisão de Aurélio, o Grêmio perdeu prestígio junto à prefeitura de Maringá. Irritada por ver o estádio Willie Davids, que é público, usado como negócio (juvenis e juniores pagavam anuidade de R$ 3.800,00 ao escritório do dirigente), o secretário municipal de esportes, Mário Verri, ordenou que o Galo deixasse a área, liberando-a apenas para jogos e alguns treinos. O estádio também funcionava como sede administrativa do Grêmio.

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