Um possível corte de subsedes voltou a tirar o sono de comitês organizadores estaduais da Copa do Mundo. A questão foi colocada em debate por representantes regionais que estiveram no Fórum Projetando o Brasil 2014/2016, realizado semana passada na Bahia.
“A preocupação que tenho é que um grande número de cidades está com dificuldades”, disse o secretário de governo para assuntos da Copa 2014, Algaci Túlio, referindo-se à viabilidade econômica dos estádios. O receio é que, por isso, o Brasil tenha apenas 10 subsedes, não as doze previstas.
De acordo com Algaci, se houver corte ele não atingirá Curitiba. Segundo o secretário, o projeto da Arena da Baixada e a viabilidade econômica encontrada para finalizar a obra tornaram-se referência para outros estados. “Todo mundo ficou curioso para saber o que é o tal de potencial construtivo”, ressaltou.
Os títulos de potencial construtivo são metros quadrados virtuais necessitados por construtoras na hora de erguer prédios em determinadas regiões de cada cidade. A lei que determina o assunto é antiga na capital paranaense, sendo utilizada para reforma de prédios históricos.
A construtora que ganhar a licitação para adequar a Arena poderá usar esses papéis, que o município vai repassar ao Atlético, no valor de R$ 90 milhões, para captar recursos para a obra.