Parreira não deve mudar time titular

Carlos Alberto Parreira está diante de um dilema: ao mesmo tempo que explicou, para quem quisesse ouvir, que a Copa das Confederações seria o momento de dar chance a vários novos jogadores na seleção, já pensa em manter o mesmo time que começou a partida contra a Nigéria para a estréia na competição, dia 19, contra Camarões. O técnico está tão satisfeito, e sobretudo aliviado, com os 3 a 0 sobre os nigerianos – foi sua primeira vitória desde a volta ao comando da equipe -, que pretende dar um voto de confiança aos atletas que participaram daquele jogo.

Ficou até curioso observar o treinador brasileiro nos treinamentos. Ontem, por exemplo, no Camp de Lages periferia de Paris, onde a equipe do Paris Saint-Germain costuma realizar suas atividades, entre uma e outra orientação aos jogadores, Parreira parava, calava-se e cochichava, ora com Zagallo, ora com algum atleta. É claro que tal atitude sempre existiu. Porém, desta vez, está mais freqüente. Não consegue disfarçar que, embora a cinco dias do primeiro jogo, já definiu o que quer.

Nas entrelinhas, Parreira dá dicas do que vai fazer. “O grupo mostrou muita vontade e bom futebol contra a Nigéria”, analisou. “Começar a Copa com o time que terminou, ou melhor, que começou essa partida, é uma alternativa bastante razoável.”

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