Na base do sacrifício

Sem titulares, Paraná tem jogo decisivo contra o Dragão

Sem contar com um elenco numeroso e com limitações financeiras, o Paraná Clube tem tido dificuldades para achar peças de reposição a altura para dar ao técnico Claudinei Oliveira na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Para o duelo desta terça (7), diante do Atlético-GO, às 19h15, na Vila Capanema, o comandante paranista não poderá contar com o meia Nádson e o atacante Róbson, que são peças fundamentais do sistema ofensivo do Tricolor que fez sucesso na disputa do Campeonato Paranaense.

O treinador lamentou não ter um elenco numeroso e frisou que, em alguns momentos da competição nacional, esses jogadores vão fazer falta. “Você não pode ter um elenco com trinta e poucos jogadores porque o orçamento do clube não permite isso. Nenhum clube suporte, a não ser aqueles que vieram da Série A. Então, temos jogadores de qualidade, mas uma hora vai fazer falta. Você não tem três em cada posição. É o que tem e o que podemos contar no momento”, pontuou Claudinei.

O atacante Lúcio Flávio, que fez apenas um gol até agora na Série B do Campeonato Brasileiro, também lamentou a ausência de alguns jogadores. O camisa 9 do Tricolor frisou ainda que esses atletas que têm desfalcado o time paranista são peças fundamentais do Paraná na disputa da competição nacional.

“É complicado. Não adianta achar que não é complicado porque é. Você tem cinco atletas que são titulares, estão jogando mais tempo juntos e de repente não tem. Até conseguir de novo o entrosamento com quem está entrando, que eles peguem o ritmo de jogo. Todos estão muito bem, entrando muito vem, haja vista que fizemos dois jogos fora e não perdemos”, apontou Lúcio Flávio.

“Nádson, Róbson, Lucas Otávio, Rafael Carioca. Não adianta ficar falando um por um. Falei das principais peças do nosso elenco. Quem está entrando está de parabéns, dando conta do recado, só que a gente sabe e espera pelo volta de todos, para ter um elenco mais forte. Você perder atletas importante para qualquer jogo é muito difícil”, prosseguiu o camisa 9.

Claudinei Oliveira frisou ainda que, neste início de Série B, ainda não teve o time completo como aconteceu no começo do Campeonato Paranaense, no início desta temporada. Para o treinador, isso tem prejudicado o desempenho, o entrosamento e impedido que o Paraná crie mais corpo dentro da competição estadual.

“Na Série B não tivemos time completo. Quando você não tem um elenco numeroso, com tantas opções, quando faltam três, quatro ou cinco jogadores, você sente muito. Então, cobrar um nível de excelência é quando você consegue manter a equipe. Aí você começa a criar cara de time, os jogando entrosando vão ganhando aquela confiança e o que fica de saldo positivo é a força do grupo. Eles estão dando conta, se esforçando e mostrando a força do elenco”, concluiu o treinador.

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