Opções na mira

Paraná Clube trabalha com três nomes para assumir o comando técnico

Apesar de ainda ter mais oito jogos para encerrar a temporada, o Paraná Clube já pensa em 2016. Desde a demissão do técnico Fernando Diniz, a diretoria já vem pensando em um nome para comandar a equipe no ano que vem. No entanto, o novo treinador só deverá acertar com o Tricolor em dezembro. Por dois motivos.

O primeiro é para o clube poder economizar dois meses de salário com um novo técnico. Enquanto isso Fernando Miguel seguirá como interino no cargo. E segundo porque a diretoria vem trabalhando com três nomes, sendo que os dois favoritos estão atualmente empregados.

O primeiro dele é Léo Condé. Atualmente no Sampaio Corrêa, o treinador de apenas 37 anos se destacou no início do ano ao levar a Caldense ao vice-campeonato mineiro. Na primeira fase da competição, inclusive, o clube terminou em primeiro lugar, à frente de Atlético-MG e Cruzeiro. Na sequência, acertou com o time maranhense e vem brigando desde o início da Série B pelo acesso à elite. Atualmente, o Sampaio está em sexto lugar na tabela, com 46 pontos, dois a menos que o Santa Cruz, quarto colocado e de onde vem o plano B paranista.

A equipe pernambucana atualmente é comandada por Marcelo Martelotte. O técnico assumiu o Santa após a sétima rodada, quando o clube estava na zona de rebaixamento. Depois disso, o clube teve 62,3% de aproveitamento, com 13 vitórias e quatro empates em 23 partidas e agora é forte candidato a uma vaga na Série A do ano que vem. O bom trabalho de Martelotte, que com 46 anos já conta com a experiência de ter passado pelo Santos, chamou a atenção do Paraná.

Velho conhecido

No entanto, caso os dois clubes terminem a Série B no G4, dificilmente um deles trocaria a possibilidade de disputar a Série A para comandar o Paraná. Pensando nisso, a diretoria tem ainda uma terceira opção, que é um velho conhecido do torcedor. Trata-se de Claudinei Oliveira, que já trabalhou no Tricolor no ano passado, antes de ir para o Atlético.

Claudinei chegou a ser cogitado e conversou com o clube antes da vinda de Fernando Diniz, mas alguns fatores pesaram para que o Diniz fosse contratado. Mas o bom relacionamento com a diretoria e o fato de já conhecer o clube podem pesar a favor de uma volta do ex-treinador.