Pé fora da forma

Paraná Clube tem o sétimo pior ataque da Série B

O Paraná Clube provou no empate sem gols diante do ABC – time com a segunda pior defesa da Série B – a ineficiência e o mau momento que atravessa seu ataque. Com 34 gols marcados, o Tricolor tem o sétimo pior rendimento ofensivo da Segundona e se não quiser passar sustos nesta reta final terá que melhorar seu desempenho urgentemente.

O meia Éder, que voltou ao time recentemente e é, ao lado de Rafael Costa, um dos principais armadores do time, admitiu que o ataque está, de fato, deixando a desejar, mas ressaltou o poder de criação da equipe nos últimos jogos.

“Só vamos corrigir isso trabalhando. A gente vem trabalhando as finalizações e creio que falta a gente caprichar um pouco mais, ter um pouco mais de paciência que as chances vão aparecer e a gente tem que estar preparado para concluir em gol. A gente estaria mais preocupado se não estivesse criando. As oportunidades estão aparecendo e temos que caprichar, manter o foco e a concentração para, quando as chances aparecerem, seja no primeiro ou no último minuto, a gente estar pronto para fazer os gols”, destacou o armador paranista.

Artilheiro

Apesar de não ser atacante de ofício, o meia Rafael Costa é o artilheiro do Paraná na Série B com seis gols marcados. O jogador afirmou que está faltando um pouco mais de capricho na hora de finalizar.

“Nosso time tem criando bastante oportunidades, mas infelizmente não estamos conseguindo concluir em gol. Falta um capricho para finalizar, para colocar a bola para dentro e conseguir sair com a vitória”, ressaltou o camisa 10 paranista, que garantiu que trocaria o posto de artilheiro por uma posição mais acima na classificação.

“Fiz um bom trabalho, estou muito feliz pelos gols marcados, mas preferia que os atacantes fossem os artilheiros. Mas infelizmente eles não estão vivendo um bom momento e a equipe toda não está vivendo um bom momento de fazer gols. Isso tem prejudicado a gente um pouco no campeonato”, concluiu Rafael Costa.

Situação pode se complicar

O Paraná, se não conseguir vencer o Macaé hoje, pode se complicar de vez. Isto porque, além de ser ultrapassado pelo próprio time carioca na classificação, o Tricolor pode ver a diferença para o Ceará, primeiro time da zona de rebaixamento, diminuir consideravelmente para apenas cinco pontos faltando cinco rodadas para o final do torneio.

Por isso, o jogo se torna fundamental. “Na Série B não tem jogo fácil. Jogos contra equipes que estão na zona de rebaixamento são difíceis, pegados. Se pega o Vitória, fora, que briga para subir, é muito mais difícil. Temos que manter o foco e, no jogo contra o Macaé, buscar alcançar nosso objetivo o mais rápido possível”, apontou o meia Éder.

Tabela

De olho na tabela, o Ceará não tem um caminho difícil nas próximas três rodadas. O Vozão, amanhã, enfrenta, no interior de São Paulo, o Mogi Mirim, que pode ter seu rebaixamento decretado nesta rodada. Depois, enquanto o Tricolor fará duas partidas fora de casa contra Náutico e CRB, o time cearense jogará dois jogos seguidos dentro de casa contra o ABC, virtualmente rebaixado, e diante do Bragantino, que tem remotas chances de conquistar o acesso.

Uma sequência ruim do Tricolor nas próximas três rodadas aliada a uma combinação de resultados positivos do Ceará, pode deixar a reta final de Série B do time paranista mais emocionante. Nas três últimas rodadas o Paraná terá ainda o América-MG, que é o vice-líder da competição, o Bragantinho, na Vila Capanema e fecha a sua participação diante do Sampaio Corrêa, no Maranhão.

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