Ajustes finais

Jogos-treinos moldam possíveis mudanças no time-base do Paraná

Jogadores como Caio Rangel, Leandro Almeida e Kadu atuaram nos jogos-treinos e vão ganhando oportunidades. Foto: Felipe Rosa

Com três jogos-treinos em sete dias, o técnico Dado Cavalcanti usou o período para testar formações e observar jogadores “esquecidos” no elenco. Os resultados e os desempenhos foram considerados bons, que, além de perspectiva positiva, ainda trazem opções para o Paraná Clube.

O Tricolor começou utilizando os reservas contra o Rio Branco e perdeu por 1×0 no CT Ninho da Gralha. Depois, no mesmo local, atuou diante dos aspirantes do Athletico e venceu por 1×0. Por fim, a equipe encarou o Operário e ganhou por 2×1, de virada, no estádio Germano Krüger.

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“O jogo-treino traz um pouco da realidade, mas não é ainda e serve para colher as informações necessárias. Foi bom e satisfatório, só que não posso me enganar. Valendo três pontos, as coisas mudam. Tudo isso será levado em consideração”, declarou o treinador.

Nos últimos dois testes, o comandante paranista utilizou quase todo o elenco e usou atletas que ainda não entraram em campo, como o goleiro Alisson, os zagueiros Matheus Lopes e Leandro Almeida, além dos volantes Jeferson Lima e Jhonny Lucas. Jogadores com poucos minutos em campo também jogaram, casos do zagueiro Eduardo Bauermann e dos meio-campistas Itaqui, Alejandro Márquez, Kadu e Jean Lucas.

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O goleiro Thiago Rodrigues, com edema na panturrilha, ficou de fora das atividades. Mesmo assim, ele já está treinando normalmente e não preocupa. O lateral-direito Eder Sciola, o zagueiro Fernando Timbó e o meia Fernando Neto, poupados, também ficam disponíveis. O lateral-direito Sueliton e o atacante Rodrigo Carioca estão no departamento médico e não jogaram.

“Temos uma última semana para a nossa estreia, observações a serem feitas. Fiz trocas de duplas de zaga e de volantes. Estou pegando muito nisso de jogar, construir o jogo, propor de trás, andar desde o sistema defensivo até chegar ao ataque”, completou.

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Cavalcanti, assim, tem buscado variações no sistema tático e chegou até a usar duas linhas de quatro, com dois volantes e dois meias, além de um atacante de lado e um centroavante. O técnico tem utilizado o 4-2-3-1 na temporada e seguirá assim, mas utilizou novas formações para algumas circunstâncias de partidas.

“Nossa marcação está um pouco mais à frente e contribuiu para que a nossa defesa saísse. Tivemos problemas na construção, mas crescemos e evoluímos. Independente dos resultados, tudo é bom e vantajoso. Agora é fazer os ajustes finais”, finalizou.

O Paraná estreia na Taça Dirceu Krüger no sábado (9), às 16h, contra o FC Cascavel, na Vila Capanema.

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