Inexistente

Jogadores e comissão técnica lamentam a marcação equivocada do pênalti

Jogo foi debaixo de chuva e deixou o gramado muito pesado, dificultando o jogo do Paraná. Foto: Fernando Remor/Estadão Conteúdo

Depois de cinco vitórias seguidas e sete jogos sem perder, o Paraná Clube não conseguiu manter sua invencibilidade em Florianópolis, diante do Figueirense. Na sexta-feira (29), o Tricolor sentiu demais o gramado encharcado do Orlando Scarpelli e jogou bem abaixo do que vinha jogando na Série B.

Para ajudar ainda mais, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães, do Rio de Janeiro, marcou um pênalti inexistente no primeiro tempo, que foi o suficiente para garantir a vitória do Figueira. O técnico Matheus Costa disse que não é o fim do mundo. “Nós vínhamos de cinco vitórias seguidas, perder um jogo não é um absurdo. Agora temos que trabalhar forte para nos recuperarmos já na terça-feira contra o Internacional”, comentou.

Ele também falou sobre o lance do pênalti. “O Igor chegou primeiro na bola e foi tocado pelo jogador do Figueirense. Se o árbitro tivesse que marcar alguma coisa, teria que ser falta em cima do Igor. O pior é que ele me disse que viu o lance no intervalo e que foi pênalti claro”, revelou Matheus Costa.

Os jogadores também lamentaram a marcação equivocada do lance que garantiu a vitória dos catarinenses. “Eles fizeram um gol com pênalti inexistente e se fecharam. Com essa chuva não deu para jogar”, falou o atacante Alemão, que teve poucas chances durante o jogo. “Acredito que não foi pênalti, mas sabíamos que uma hora a derrota iria vir. Temos que recuperar já na terça”, explicou Zezinho, que entrou no segundo tempo.

O lateral Cristovam também estava desiludido com o lance capital. “Perder com gol de pênalti que não foi, é difícil”, desabafou. Já o outro lateral, Igor, falou sobre a acomodação do time. “Eu acho que foi um pouco de conforto. Isso não pode acontecer”, alertou Igor.

O zagueiro e capitão Brock lembrou do apoio da torcida, que mesmo debaixo de chuva e com a derrota aplaudiu o time no Orlando Scarpelli. “Vínhamos em uma crescente boa. Não queríamos que acabasse, mas também sabia que não daria para vencer todo dia. A equipe lutou e se dedicou. Temos que agradecer à essa torcida, que veio até aqui e é sensacional”, finalizou Brock.