Em baixa

Com baixa produtividade, ataque do Paraná Clube é preocupação de Micale

Apesar de ser o artilheiro do Paraná Clube no Brasileirão, com três gols, Silvinho largou atrás na briga pela posição no time. Foto: Albari Rosa

O tempo a mais de preparação visando a continuidade do Campeonato Brasileiro está servindo para o Paraná Clube melhorar seu rendimento ofensivo. Pelo menos é isso que quer o técnico Rogério Micale. O treinador, que recebeu os reforços dos meias Rodolfo e Nádson, está testando novas opções para o ataque e aproveitando esse período de treinamentos para aprimorar as finalizações.

Apesar de ter o pior ataque do Campeonato Brasileiro ao lado do Ceará, com apenas sete gols marcados, o Tricolor é um dos times que mais finaliza na competição nacional. Por isso, na retomada do torneio depois da parada para a Copa do Mundo, o time paranista busca melhorar seu aproveitamento nas chances que criar para conseguir sair da zona de rebaixamento.

“A gente não só tem finalizado bastante, mas tem finalizado mais dentro da área. As vezes falta entrosamento. Nós temos mais jogadas de triangulações para conseguir finalizar mais perto da área. Contra o Bahia, contra o Santos foi assim. Então, estamos trabalhando muito. Temos que ter a repetição para as coisas darem certo. Até o dia 18 vamos estar na ponta dos cascos para que a bola possa começar a entrar mais vezes”, apontou o atacante Silvinho.

Mesmo sendo o artilheiro do time no Brasileirão, com três gols, o jogador, nos primeiros treinamentos desta intertemporada, tem atuado no time reserva. No entanto, ele não baixou a cabeça e acredita que essa briga por uma posição no ataque é importante para o clube.

“A briga é sadia, ainda mais que o Micale deixou em aberto quando nos reapresentamos. Ele disse que as posições estavam em aberto e que ia testar todo mundo. Óbvio que todo mundo quer jogar. Por mim, eu jogava todos os jogos e os 90 minutos. É opção do treinador e cada um vai buscar seu espaço”, concluiu Silvinho.