Paraná Clube reestrutura elenco para 2009

Há exato um ano, o torcedor paranista cantou a plenos pulmões “Adeus ano velho”. Naquele momento, não sabia o que viria pela frente. 2008 entra na história do clube como uma das piores temporadas do tricolor.

Mesmo tendo escapado do vexame de uma queda para a terceira divisão nacional. Na prática, o que se viu, um entra-e-sai de jogadores e treinadores (e até dirigentes).

Nada menos do que 72 jogadores vestiram a camisa azul, vermelha e branca na última temporada. Resultado: um time base só foi montado na reta final da Série B. Mesmo assim, dos poucos que se salvaram num ano perdido, a maioria já deixou Vila Capanema.

Éverton, no meio da competição, e Giuliano, na semana passada, foram negociados. Fabrício, o melhor zagueiro da equipe, voltou para o Flamengo. Resultado: dos principais jogadores do time, apenas Kleber foi mantido.

Um quadro que impulsionou a mudança total do elenco. Após doze contratações realizadas e 25 saídas confirmadas (ainda restam pelo menos três pendências a serem resolvidas). Ao menos, o início de ano se mostra mais promissor do que aquele visto em janeiro passado.

Mesmo sem recursos, o tricolor trabalhou intensamente nos bastidores. A influência de Paulo Comelli foi decisiva e o Paraná abre o ano com atletas do potencial dos atacantes Wando, Abuda e Lenílson.

Além disso, conseguiu – dentro de um orçamento restrito – mesclar atletas experientes (o goleiro Ney, o ala Edu Silva, o volante Hernani e o meia Gedeon) com jogadores mais jovens (os zagueiros Elton e Jonathas e o volante Edimar).

Neste processo, também trouxe duas promessas: o meia Éverton e o atacante Peterson. Na visão de Paulo Comelli, mesmo com uma “reserva técnica” mantida, o elenco paranista está montado para a largada do paranaense e também da Copa do Brasil.

O torcedor só vai conhecer esse novo time no dia 24 de janeiro, data da estréia do Paraná no estadual, frente ao J. Malucelli, no Janguitão. Nas próximas três semanas, a missão da comissão técnica é transformar esse novo grupo em um time competitivo. Um time “guerreiro”, como não se cansa de frisar o técnico Paulo Comelli, que escolheu a dedo a grande maioria desses novos paranistas.

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