Paraná Clube quer voltar a ser forte na Vila Capanema

O Paraná Clube pode igualar amanhã, às 16h10, frente ao Náutico, sua segunda melhor marca na Vila Capanema. O resgate da “força em casa” é o ponto principal do trabalho do técnico Marcelo Oliveira. Em temporadas recentes, o Tricolor mostrou campanhas irregulares, muito por conta de tropeços em casa.

Invicto há quinze jogos – o último revés ocorreu no dia 7 de fevereiro (1×0, para o Atlético), pelo Campeonato Paranaense -, o Paraná precisa de uma vitória sobre o líder da Segundona para encostar no G-4.

De quebra, igualaria a marca de 1991. A melhor marca ainda é a de 1992, quando totalizou invencibilidade de dezoito jogos (ver quadro ao lado). “É importante resgatar estatísticas positivas. Mas, é preciso entrar em campo com um time forte, como fomos até bem pouco tempo atrás”, disse Marcelo Oliveira.

O treinador nunca escondeu que a sua matemática para o acesso passa pela eficiência na condição de mandante.

“Perdemos um pouco deste perfil ao empatar com o Guaratinguetá. Por isso, superar o Náutico é importante sob todos os aspectos: matemático e emocional”, comentou Oliveira.

Na trajetória invicta deste ano, o Paraná soma nove vitórias e seis empates, com aproveitamento de 73,33%.

“O apoio da nossa torcida tem sido fundamental. Com isso, podemos até melhorar esses números”, acredita o goleiro Juninho.

Um dos líderes do elenco, ele avalia que o momento de instabilidade apresentado na retomada da Série B já foi absorvido pelo grupo.

“Conversamos muito e espero que neste jogo a gente volte a mostrar a força de conjunto que nos levou à liderança após sete rodadas”, completou.

Nas contas dos paranistas, é possível recuperar o terreno perdido nesses confrontos diretos que o clube terá em sequência.

Caso supere Náutico e Coritiba – o clássico será no dia 7 de agosto -, chegaria aos 22 pontos, voltando a apresentar um aproveitamento superior a 60%. “Não adianta ficar pensando no clássico. Nosso pensamento, agora, tem que ser o Náutico”, arrematou o volante Chicão.