Paraná Clube disputa Série B mais valorizada da história

Com a participação de um paranaense pelo quarto ano consecutivo, a Série B do Brasileirão larga amanhã consolidada como competição atrativa no cenário nacional.

O torneio, que ganhou formato de turno e returno com pontos corridos em 2006, foi alçado ao centro dos holofotes no ano passado, com a participação do Corinthians.

Em 2009, mesmo com a troca do queridinho da mídia nacional pelo Vasco, também grande mas com menor apelo comercial, a Segundona ficou ainda mais lucrativa.

A CBF passou para trás a Futebol Brasil Associados (FBA) e assumiu o controle da Série B este ano. O contrato de transmissão com a TV Globo e a Globosat foi renegociado e valerá R$ 30 milhões anuais até 2010 (mesmo valor pago no ano passado) para transmissão em TV aberta e fechada e internet. A partir de 2011, o valor sobe para R$ 40 milhões.

“Mesmo sem o Corinthians, já poderemos arrecadar com a revenda de placas de publicidade, o que não ocorreu em 2008”, comemorou Aurival Correia, presidente do Paraná Clube.

O aporte financeiro incrementou as equipes. Metade dos participantes terá folha salarial mensal de cerca de R$ 600 mil. O Vasco, por sua vez, gastará mais de R$ 1 milhão por mês para voltar à elite.

Dono de quatro brasileiros e uma Libertadores, o clube carioca promete ficar na Série B apenas um ano. Sob o comando do técnico Dorival Júnior, que já fez bom trabalho no Estadual, o elenco tem como principal destaque o meia Carlos Alberto, ex-Corinthians, Fluminense e São Paulo. Pela tradição e orçamento, entra como favorito ao título da Série B após as 38 rodadas.

Já o desempenho do Tricolor da Vila, pelo segundo ano seguido na Segundona, é uma incógnita. O time foi totalmente reformulado em relação ao que fracassou no Estadual, e o novo técnico, Zetti, chega na semana de abertura da competição para tentar reconduzir a equipe à elite nacional.

Juventude, Bahia, Portuguesa, São Caetano, Figueirense e Ponte Preta são, em teoria, outros candidatos a uma das quatro vagas na Série A – embora a história da Série B indique um equilíbrio propício ao surgimento de zebras.

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