Paraná Clube busca melhorar desempenho como visitante

Atrás da reabilitação, o Paraná Clube tenta mostrar um novo perfil fora de casa. Frente ao Bahia às 21h50, em Pituaçu o time de Marcelo Oliveira promete atenção do início ao fim para pôr fim à série de derrotas fora de casa.

O tropeço no clássico relegou o Tricolor à 8ª colocação e para não perder contato com o pelotão de frente da Série B a única saída é vencer na condição de visitante, algo que só ocorreu uma vez nesta competição.

Até aqui, foram cinco jogos longe da Vila Capanema, com quatro derrotas. O único triunfo foi diante do frágil Duque de Caxias, jogando em Volta Redonda (5×1). Pior do que isso.

Nas derrotas para Ponte Preta, Sport, Icasa e Brasiliense, o Paraná não conseguiu marcar um gol sequer. “Analisei todos esses jogos. Acho que perdemos por causa de um início irregular, onde apresentamos uma marcação muito frouxa”, comentou o técnico Marcelo Oliveira.

Para tentar dar um basta nesta fragilidade, o técnico conta com a volta de dois titulares à zaga e assim escala a melhor formação defensiva de que dispõe. “Os números mostram que é o nosso setor mais consistente. Mas, a defesa só funciona se todo o time estiver atento, do início ao fim do jogo”, lembrou Oliveira.

Com as presenças de Irineu e Luís Henrique formando o trio de zagueiros com Alessandro Lopes, o treinador deslocou Diogo para o meio-campo. O volante substitui o suspenso Luís Camargo.

Só que apenas marcar bem não é suficiente para o objetivo ao qual o Tricolor se propõe. Para recuperar os pontos perdidos em casa para Coritiba e Guaratinguetá, é necessário vencer.

“Acho que em alguns jogos fora, deixamos de jogar. Já temos cinco jogadores bem postados na defesa e os outros cinco têm que chegar à frente”, justificou o técnico, esperando uma boa presença dos alas Jefferson e Gilson no apoio ao trio mais avançado, formado por Vinícius, Marcelo Toscano e Leandro Bocão.

“Vejo assim: precisamos efetivar o nosso volume de jogo”, sentenciou Marcelo Oliveira. Em outras palavras, precisa transformar a posse de bola em arremates precisos ao gol adversário.

Nos jogos pós-Copa, em especial, o Paraná até conseguiu chegar à frente com frequência (isso ocorreu frente a Icasa e Brasiliense), mas pecou demais nas finalizações.

“O Vinícius está se encaixando no time, precisa de uma sequência. Com essa peça ajustada, acho que nosso time pode fluir com maior precisão”, arrematou o técnico paranista.