Paraná Clube atende técnico e enxuga o grupo

A guilhotina foi acionada ontem na Vila Capanema e a diretoria divulgou o nome de nove atletas que devem ser emprestados durante a disputa do campeonato brasileiro de 2003. Justamente por terem contrato com o Tricolor, evita-se usar o termo dispensado. “Eles serão emprestados para ter chance de jogar e adquirir experiência”, diz o superintendente do clube, Ricardo Machado Lima. O único atleta que tem o contrato encerrado em breve é o lateral-direito George, com vínculo federativo até abril.

À exceção do atacante Marcelo Camargo, na lista não há nenhum atleta com mais de 23 anos e a maioria foi revelada pelo clube. Além de George e Marcelo Camargo, treinarão separadamente a partir de hoje os zagueiros Juliano, Weligton e Édson, o lateral Maicon, o volante Marcelo Santos e os meias Hadson e Isaías. O lateral-esquerdo Anderson voltou para a equipe de juniores.

Com os cortes, o elenco paranista passa a contar agora com 22 atletas. O zagueiro Cristiano Ávalos e o volante Sidnei, com contratos assinados até julho, ainda estão conversando com a diretoria.

Tristeza de uns, alegria de outros. Apesar da juventude, alguns jogadores foram aprovados pelo técnico Cuca para a disputa do campeonato brasileiro. Além de Waldyr, Dennys e Fabinho, que atuaram no Brasileirão do ano passado, o zagueiro Fernando Lombardi e os meia Éverton e Willian ganharam um voto de confiança devido às boas apresentações ao longo do campeonato paranaense.

Para Willian e Éverton, que são meio-campistas mas tiveram destaque jogando improvisados nas laterais direita e esquerda, respectivamente, as chances de jogar no time de Cuca são duplicadas. O treinador elogiou, de um modo geral, jogadores que conseguem se adaptar a mais de uma função. “Se puder escolher, gosto de jogar na meia direita. Mas me destaquei na lateral-direita e estou pronto para ajudar o time jogando em qualquer posição”, diz Willian, titular em seis das oito partidas do Paraná Clube no estadual.

O fato do novo treinador defender a entrada de alguns jogadores mais experientes no time não assusta a garotada, que concorda com a teoria do treinador. “De fato, dá um pouco mais de tranquilidade, pois os jogadores mais experientes ajudam a nos orientar dentro de campo”, diz Éverton. No caso dos reforços ocuparem a vaga ora ocupada pelos pratas-da-casa, a resposta está na ponta da língua. “É continuar trabalhando com disposição, para aproveitar a chance quando ela surgir”, conclui Fernando Lombardi.

Voltar ao topo