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| Paulo Campos: últimos resultados deixam lições. |
Dois triunfos consecutivos – sobre Atlético Mineiro e Goiás – aumentaram a confiança do grupo na mesma proporção em que as chances matemáticas de rebaixamento caíram significativamente. O Paraná Clube tem ainda, no entanto, 6% de probabilidade de queda. O técnico Paulo Campos já sentenciou: tranqüilidade, só no momento em que a posição do Tricolor na Série A estiver consolidada. Cautela justificável. Na última rodada, alguns exemplos claros de que se contar com projeções é uma aposta, no mínimo, perigosa.
Além do Paraná, que derrubou um time que ainda sonhava com a Libertadores, Paysandu, Vasco e até o rebaixado Grêmio roubaram pontos de clubes melhor posicionados na classificação do brasileiro. E o pior resultado, para o Tricolor, ocorreu no Palestra Itália, onde o Flamengo derrotou o Palmeiras e saiu da zona de rebaixamento. Mesmo com alguns apostando que o clube que chegar aos 52 pontos (desde que com 13 vitórias) estará livre da degola, a tabela mostra ser uma matemática muito arriscada.
Até mesmo com 53 pontos, há risco de rebaixamento. É verdade que, no caso do Paraná (que já soma 14 vitórias), o risco é muito menor. Mas, o próprio histórico do Brasileirão mostra casos de superação na hora da definição. Há outro fator a ser considerado: apenas três pontos separam o 15.º colocado – justamente o Tricolor – do 21.º e primeiro na zona de descenso, o Vitória. E, nesta área, estão nada mais nada menos que sete equipes.
O certo mesmo é que para se garantir, o Paraná deve fazer valer o seu bom momento na competição. Nas últimas 16 rodadas, ostenta rendimento de 58,33%. Se não deixar a "peteca" cair, poderá terminar a temporada até na 14.ª colocação. Para não depender de contas ou de tropeços deste ou daquele concorrente, o Paraná precisa de mais uma vitória, nos três jogos que ainda disputa, frente a Criciúma, Fluminense e Internacional.