Palmeiras vence Bragantino por 5 a 2 em jogo polêmico

Em um jogo movimentado e com uma péssima arbitragem de Paulo César de Oliveira, o Palmeiras conseguiu uma importantíssima vitória de virada por 5 a 2 sobre o Bragantino, em Bragança Paulista, e embalou no Paulistão.

O primeiro tempo foi eletrizante. Muito disputado, pegado, cheio de cartões amarelos e vermelhos, além de quatro gols, dois para cada lado. Mas o maior destaque da etapa inicial acabou sendo o árbitro Paulo César de Oliveira, que se confundiu em diversos lances e prejudicou ambas as equipes, com expulsões injustas e marcações de falta invertidas.

A partida começou movimentada desde o primeiro minuto, lá e cá, mas foi o Bragantino que teve a primeira grande chance do jogo. Aos 11 minutos, Nunes subiu mais que a zaga palmeirense e obrigou Marcos a fazer uma ótima defesa.

Mas não demorou muito para os donos da casa abrirem o placar. Aos 16, Paulinho fez uma boa tabela com André Gaspar. Henrique falhou, foi driblado e o meia do Bragantino tocou para o fundo da meta dos visitantes.

Sete minutos depois do primeiro gol da partida, um dos lances mais polêmicos do jogo. O atacante Malaquias disputa a bola com Marcos e deixa o pé na barriga do goleiro palmeirense, que revida e acerta o adversário com um chute. Paulo César de Oliveira viu apenas a agressão do arqueiro e o expulsou de campo além de dar pênalti a favor dos donos da casa. Nunes bateu e marcou: 2 a 0 Bragantino.

"Todo mundo pode me quebrar! Todo mundo entre de sola em mim, quando quebram o meu braço, minha perna, ninguém pega gancho!", esbravejou o goleiro palmeirense ao sair de campo.

Mas, quando tudo parecia perdido para o Palmeiras, Diego Souza, aos 36, conseguiu fazer uma boa jogada pela direita e acertou um ótimo chute cruzado, que entrou no canto direito de Gléguer.

Com o gol, os visitantes se empolgaram e partiram para cima do Bragantino, que não demorou muito a perder a vantagem de ter um jogador a mais em campo. César Gaúcho, que já tinha amarelo, não fez falta em Valdivia, que a todo momento tentava cavar faltas. Paulo César de Oliveira caiu na do chileno e deu o segundo amarelo ao volante do time alvinegro.

Logo após a expulsão do jogador do Bragantino, aos 40, Pierre acertou um forte chute, Gléguer deu rebote e Valdivia, esperto, aproveitou e deixou tudo igual em Bragança Paulista.

Já no final da primeira etapa, o calvário do Bragantino teve mais um capítulo. Da Silva derrubou Kleber – que iria ficar na cara da meta de Gléguer – e recebeu o cartão vermelho.

Ao contrário do que se podia esperar, o técnico Palmeirense Vanderlei Luxemburgo não criticou a arbitragem e só reclamou de uma marcação errada de Paulo César de Oliveira. "As expulsões foram justas, acho que ele errou apenas em não dar cartão para o jogador do Bragantino [Malaquias] que fez falta no Marcos", disse o treinador.

Virada e mais erros

O segundo tempo começou tão movimentado quanto a primeira etapa, e ainda melhor para o Palmeiras, que logo aos três minutos conseguiu a virada. Kleber achou Leandro livre na grande área e deu um belo passe para o lateral-esquerdo, que teve calma, chutou e balançou as redes do lado direito do gol de Gléguer.

Com o gol, o Bragantino sentiu e o Palmeiras passou a comandar o jogo, deixando-o mais cadenciado. Mas, aos 26, mais um erro clamoroso do árbitro. Cris desarmou Denilson na área do Bragantino, mas Paulo César de Oliveira marcou pênalti. Léo Lima foi para a cobrança, mas errou feio, chutando a bola bem acima da meta dos donos da casa.

Aos 32, veio a jogada que decidiu a partida, com a participação dos dois grandes destaques palmeirenses do jogo, Diego Souza e Valdivia. O autor do primeiro gol palmeirense acertou um excelente lançamento para o chileno, que driblou Cris e Gléguer e rolou a bola para Denilson (substituto de Kléber), que teve apenas o trabalho de tocar para o fundo das redes: 4 a 2.

Já nos descontos, o mesmo Denilson ainda faria mais um, ajudado pelo ‘morrinho artilheiro’. O veterano atacante chutou rasteiro em cima do goleiro do Bragantino, mas a bola quicou no momento da defesa de Gléger e enganou o arqueiro alvinegro.

Voltar ao topo