Palmeiras busca empate no Paraguai

São Paulo – Campeão da Libertadores em 99 e recordista brasileiro em participações no torneio (11), o Palmeiras ficará satisfeito se conseguir um empate com o Cerro Porteño, hoje, às 21h45 (de Brasília), no Paraguai. ?Qualquer resultado que não seja uma derrota vai ser como uma vitória para nós?, diz o lateral-esquerdo Lúcio, deixando claro que ?o empate é um excelente resultado?.

Tanta preocupação com o time paraguaio é justificável. ?Ainda não estamos no nível que gostaríamos de estar?, diz o volante Magrão. ?O time está em formação?, emenda o técnico Candinho. Ele se esforça para tirar das costas dos jogadores o peso do favoritismo. A diferença de idade entre as duas equipes, porém, é ínfima: 25 anos e seis meses dos paraguaios, contra 24 anos e 11 meses dos brasileiros.

?Só não vou dizer que o Palmeiras entra como franco-atirador porque tem muita tradição. Ou seja, não somos nem favoritos, nem franco-atiradores. Estamos entrando em igualdade de condições. É isso?, diz Candinho.

Ele está preocupado com as pressões externas que o time pode sofrer. O jogo será no estádio General Pablo Rojas, que tem capacidade para 25 mil pessoas e é um pouco mais apertado que o tradicional Defensores Del Chaco. ?É como uma Vila Belmiro?, diz Candinho.

Candinho está ansioso porque fará hoje sua estréia na Libertadores. Diz que está preparando-se para uma ?guerra? e que exige ?pegada o tempo inteiro?. Escalou três zagueiros e um volante improvisado na lateral direita (Corrêa). Vai apostar tudo nos contra-ataques, principalmente pela esquerda, com Lúcio e Diego Souza. ?Eles vão ter total liberdade?, diz Candinho.

O grupo 4 da Libertadores tem, além de Palmeiras e Cerro Porteno, as equipes do Santo André e Deportivo Táchira, que se enfrentam hoje, na Venezuela.

Palmeiras: Marcos; Daniel, Nem e Glauber; Correa, Marcinho, Magrão, Diego Souza e Lúcio; Ricardinho e Osmar. Árbitro: Héctor Baldassi (Argentina). Horário: 21h45. Local: Olla Monumental (Assunção)

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