Oscar fala com presidente da FPB e alinha liberação da NLB

São Paulo – Oscar deixou o prédio da Federação Paulista de Basquete otimista com o que ouviu do presidente da entidade, Tony Chakmati, ontem, em reunião com os clubes do Estado. O dirigente, que também é vice-presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), afirmou que ?a época do confronto já passou? e se propôs a ser o intermediário para marcar com o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Gerasime Grego Bozikis, uma reunião para que a Nossa Liga de Basquete (NLB) seja reconhecida. O campeonato da NLB começaria em outubro.

?Sinto que vai haver um acordo definitivo para que a Liga funcione normalmente?, afirmou Chakmati. A CBB, disse o dirigente, poderá ficar com a parte de arbitragem e a Justiça Desportiva e a Liga com a organização das competições em si. ?Não adianta discutir, brigar, estou empenhado nisso?, frisou Chakmati, em tom conciliador, que já vem conversando com Grego há alguns meses. ?Ele não é fácil (Grego), mas também pensa no bem do basquete. Se não chegarmos a um acordo vou lamentar demais.?

Para Oscar, não adianta ignorar a NLB que vai funcionar com ou sem a chancela da CBB. Ele informou que a reunião com a FPB foi para ?dar fim às fofocas? que andavam marcando a relação dos clubes com a entidade por causa da liga. Observou que foi apenas o primeiro contato, que não se discutiu tudo. Mas acredita que não seria difícil conciliar os calendários regionais com o da NLB.

?A Federação carioca já deu carta branca para adaptar o calendário regional ao torneio de São Paulo, o mais importante do País. Ninguém quer atrapalhar ninguém e o objetivo da NLB é compor com os calendários regionais?, explicou Oscar, presidente da liga. O Paulista, com 18 clubes, começa em agosto.

A NLB está esperando o seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), mas já tem 43 clubes associados (cerca de 30 deles para disputar o basquete masculino), uma sala na Avenida Paulista, um diretor-executivo, José Medalha, remunerado, um site pronto para ir ao ar na internet, dinheiro de clubes e uma agência de marketing, a Traffic, de J. Ávila, que venceu a concorrência. Oscar garantiu que já foi procurado e conversou com três emissoras de TV interessadas em transmitir o torneio.? E até tomei café com um patrocinador que me procurou para conhecer o projeto?, comentou.

?É sair rasgando atrás de patrocinadores?, disse, Oscar.

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