A seleção brasileira masculina de basquete voltou a decepcionar nesta segunda-feira. Depois de cair diante de Porto Rico e Canadá, a equipe perdeu para o frágil time do Uruguai por 79 a 73, chegou à terceira derrota consecutiva na Copa América e precisa desesperadamente vencer a Jamaica, nesta terça, pela última rodada, para se classificar à segunda fase.
Após a partida, os jogadores não encontravam explicação para os últimos resultados da equipe, principalmente para as derrotas diante de Canadá e Uruguai, “fregueses” históricos da seleção. “A gente não jogou basquete. Na minha vida nunca perdi do Uruguai, nunca perdi do Canadá. São 13 anos de seleção. Não tivemos espírito de vencedor”, disse um exaltado ala Alex ao SporTV.
Nesta segunda, o Brasil voltou a mostrar toda a fragilidade de seu garrafão, que não conseguiu parar o pivô uruguaio Esteban Batista, cestinha da partida com 22 pontos. Nem mesmo o princípio de reação no último período foi capaz de apagar a má atuação da equipe, que precisará melhorar muito se quiser conquistar uma das quatro vagas que a Copa América dá para o Mundial da Espanha no ano que vem.
“Acho que estamos jogando mal. Todos têm que se olhar no espelho e ver o que podem fazer. A gente tem que conversar e ver quem quer jogar na seleção brasileira”, disparou Larry Taylor. “Hoje (segunda) não conseguimos pegar rebotes. Em momentos cruciais não conseguimos, eles ficaram com a bola no ataque e levaram vantagem.”