Na Libertadores, não dá mais para errar

Acabou a moleza. A partir de agora, quem quiser continuar na briga pelo título sul-americano, não pode errar na Copa Libertadores. Os 16 times que superaram a fase de classificação com jogos em ida e volta nos respectivos grupos passam a se enfrentar em confrontos diretos. Uma partida em casa, outra como visitante, e aquele que tiver melhor desempenho segue adiante. Se houver igualdade de pontos e de gols, os pênaltis apontam os vencedores mesmo na final.

O Brasil conseguiu colocar seus quatro representantes nas oitavas-de-final. Santos, Grêmio, Corinthians e o estreante Paysandu não tiveram dificuldade para superar o turno, terminaram como líderes e decidem em casa passagem para as quartas-de-final. Os dois primeiros já tiveram o gosto de comemorar pelo título os paulistas em 62 e 63, os gaúchos em 83 e 95.

Outros cinco classificados para esta fase também já levantaram o troféu mais cobiçado da região. O Olimpia, atual campeão, venceu também em 79 e em 90; o Boca teve a hegemonia temporária em 77, 78, 2000 e 2001; o Racing brilhou em 67; o Nacional tem os títulos de 71, 80 e 88; e o River Plate, os de 86 e 96. Todos portanto, distantes do Independiente, o maior vencedor da história, com 7 copas.

A Libertadores deste ano teve 32 concorrentes na primeira fase divididos em oito chaves. A Venezuela, país com retrospecto mais frágil no campeonato, novamente ficou fora, porque seus times não conseguiram sobressair nos duelos com Pumas e Cruz Azul. Os mexicanos, convidados recentes para a festa da América do Sul, mostraram eficiência e também estão nas oitavas-de-final. O Cruz Azul já tem, em seu breve histórico, o vice-campeonato de 2001, quando perdeu o título para o Boca Juniors nos pênaltis.

Santos, Paysandu e Racing chegam à etapa eliminatória invictos todos com quatro vitórias e dois empates. Mas o Corinthians, com 15 pontos, teve a melhor campanha até agora.

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