Na democracia, Schumacher é condenado

O fim de semana na Malásia serviu para provar que o conceito de democracia também faz parte da cultura da Fórmula 1. O 7 vezes campeão mundial da categoria, Michael Schumacher, foi forçado a pedir desculpas ontem ao compatriota Nick Heidfeld, da Williams/BMW, pelo acidente que envolveu os dois pilotos durante o GP da Austrália.

Isso aconteceu depois de uma votação que envolveu todos os corredores titulares da categoria, realizada em Sepang. O referendo veio depois de uma conversa que reuniu todos e que durou cerca de 30 minutos.

Após a conversa, houve o sufrágio e Schumacher foi voto vencido por esmagadora maioria: 19 contra 1. Até mesmo seu companheiro de equipe, o brasileiro Rubens Barrichello, votou contra ele no pleito. Claro que o único voto a favor foi do próprio Schumacher.

Uma fonte que acompanhou o processo, mas que não quis se identificar, revelou: "Os pilotos conversaram sobre o acidente entre Schumacher e Heidfeld por 30 minutos e decidiram que o campeão estava errado".

"Eles votaram e decidiram que Schumacher deveria pedir desculpas ao Nick. Ele aceitou a decisão, levantou e se desculpou verbalmente na frente de todos", finalizou a fonte. Nada mais elegante por parte do campeão.

Voltar ao topo