Muricy destaca seu papel de ‘exemplo’ no Fluminense

O técnico Muricy Ramalho destacou nesta sexta-feira, no Rio, que a conduta adotada por ele desde quando chegou ao Fluminense tem sido fundamental para o sucesso da equipe e dele próprio no comando do time, que no próximo domingo enfrentará o Palmeiras, em Barueri, para ficar mais próximo do título do Campeonato Brasileiro ou até conquistá-lo, caso a equipe carioca seja beneficiada por tropeços de Corinthians e Cruzeiro na penúltima rodada da competição.

Durante a campanha do Fluminense neste Brasileirão, o treinador quase deixou o clube após receber uma proposta para dirigir a seleção brasileira, mas preferiu permanecer nas Laranjeiras e ser leal ao time que apostou no seu trabalho a longo prazo, fato que foi enfatizado por ele nesta sexta.

“Nunca aposto em nada, só defendo meus princípios e vejo o que pode acontecer. Se eu fosse pensar teria aceitado o convite da seleção e não quis naquela época. Não sabíamos ainda se seriamos campeões ou brigaríamos por título. Isso ajuda a seus jogadores acreditarem no seu projeto. Sei que ganhar é muito importante e nosso primeiro objetivo, que era a Libertadores, já foi alcançado. Mostramos às pessoas que podemos crescer e isso é muito bom”, ressaltou o treinador, em entrevista coletiva.

Muricy também lembrou que precisa servir de exemplo aos jogadores, que ganharam ainda mais confiança sob o comando do técnico campeão brasileiro em 2006, 2007 e 2008, em todos estes ano pelo São Paulo.

“Tem muitas coisas que acontecem no mundo do futebol e temos que estar ligados no que fazemos no dia a dia. Temos que ser exemplos para nossos jogadores. Não forço nada, deixo acontecer pouco a pouco e vou mostrando minha maneira de trabalhar e isso dá resultado. Sei que a diretoria nos ajudou bastante e isso faz a diferença no fim”, disse o técnico, lembrando que apenas a estrutura fornecida pelo clube não é suficiente para produzir uma equipe vitoriosa.

“Temos sempre que lembrar que quem nos leva à vitória é o jogador e não uma máquina, ou uma esteira. Quando você fala e o jogador acredita isso passa para dentro do campo, fora isso não funciona”, opinou.