Motores voltam a roncar em Curitiba

O Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais volta a ser o centro das atenções do automobilismo brasileiro. Depois abrir os trabalhos com o paranaense de arrancada, receber o Renault Speed Show (Fórmula Renault e Copa Clio), a capital paranaense recebe no próximo fim de semana o “circo” da Stock Car. Os aficcionados pela velocidade poderão conferir de perto as novidades preparadas para a temporada 2004.

Depois de um período de três meses sem treinos ou corridas, a principal categoria do automobilismo brasileiro volta à pista amanhã para o primeiro dos dois dias de treinos coletivos que integram a programação da etapa de abertura do campeonato brasileiro, marcada para o domingo, 28, no Autódromo Internacional de Curitiba.

As novidades começam no visual. Uma carenagem inspirada nas linhas do Astra Sedan de rua, a Stock Car terá uma série de novidades técnicas que deixarão o carro mais rápido e o campeonato ainda mais competitivo. “Os motores serão novos e devem estar bem equilibrados. Além disso, as mudanças nos freios e na largura dos pneus dianteiros devem deixar o carro mais fácil de guiar”, declarou o piloto Guto Negrão (Medley).

A categoria vai usar em 2004 os mesmos pneus Pirel-li adotados no ano passado, que passam a ter a mesma largura nas quatro rodas (285 milímetros). “Trata-se de um carro de 450hp. É sempre bom ter um pouco mais de aderência, garantindo equilíbrio maior”, completou Guto.

Light

Entre as várias modificações programadas para a temporada está o motor do Stock Light. No lugar do antigo 6 cilindros, a categoria passará a usar o mesmo propulsor V8 dos principais e mais cobiçados carros de turismo do Brasil.

A potência será a mesma das outras temporadas: 350cc contra 450hp da Stock Car V8. Preparados pela empresa ZF, os motores da Light sofreram outras pequenas e necessárias modificações técnicas sempre com o objetivo de manter a performance e reduzir os custos. Outra importante alteração é a troca do álcool, usado na temporada passada, pela gasolina.

“Imagino que o carro será mais lento na saída da curva, mas mais rápido na reta”, disse Lorenzo (Itajuí Engenharia).

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