Morro Garcia é como um “mico” no elenco do Furacão

“Morro” Garcia foi contratado em junho do ano passado pelo equivalente a R$ 7 milhões, em negociação conduzida pela gestão do então presidente Marcos Malucelli. A transação é considerada a maior já efetuada por um clube paranaense. Na sequência, no entanto, o negócio iria se revelar um fiasco, pois o jogador não correspondeu às expectativas. Artilheiro do campeonato uruguaio 2010/2011, pelo Nacional, com 22 gols, ele marcou apenas duas vezes com a camisa atleticana e nunca se firmou como titular. Relegado à reserva ainda na administração de Malucelli, acabou afastado do elenco, após a eleição de Mário Celso Petraglia, que prometeu desfazer a compra e devolvê-lo ao clube de origem.

Para complicar, “Morro” foi flagrado no antidoping, por uso de cocaína, em exame feito após o jogo final do Campeonato Uruguaio, em junho ano passado, no qual o Nacional se sagrou campeão. O problema não o impediu de atuar no Brasil, mas, agora, serve de pretexto para o Atlético contestar o pagamento do direito de imagem. Segundo Cid Campêlo Filho, se for cumprido o contrato de cinco anos, o uruguaio terá um custo total de cerca de R$ 17 milhões aos cofres do clube – se computados todos os encargos decorrentes da compra.