Embora pacificamente, dezenas de moradores de uma parte do condomínio Comary protestaram nesta manhã de domingo por não terem acesso mais próximo ao treino da seleção. Todos eram moradores ou convidados seus que reclamaram do bloqueio intermediário na pista interna que margeia uma das laterais dos campos do centro de treinamento da CBF.
“Ninguém aqui vai fazer bagunça. Somos moradores e queremos o que é nosso, que é o direito de ir e vir numa área comum”, disse Antonio Fusco, aborrecido com a quantidade de carros que conseguiam entrar livremente na área privada da CBF.
Um princípio de tumulto ocorreu por volta das 11h30 no local, quando o motorista de um Hyundai quis passar pelo bloqueio com palavras que soaram despropositais para o grupo que se aglomerava ali. “Ele disse que era de uma patente alta e ia passar. Ficamos na frente e não entrou. Saiu daqui vaiado”, contou Fusco.
Dentro do condomínio, à espera de uma aproximação, ainda que do lado de fora do terreno da CBF, para aumentar o campo visual, Fátima Portilho disse que poderia haver “mais flexibilidade” da segurança ao permitir que apenas crianças fossem liberadas para ficar atrás de um alambrado, de onde se podia ver o treino. Ela veio passar o domingo com parentes na Granja Comary.