Ministro defende Copa das Confederações em Curitiba

O ministro do esporte, Orlando Silva, é visto como um dos brasileiros mais influentes para a Copa do Mundo 2014. Ele chega a ser um meio-campista entre as cidades sede e o Comitê Organizador Local (COL) designado pela Fifa, presidido por Ricardo Teixeira, cartola supremo da CBF.

Na sexta-feira, Orlando Silva esteve em Curitiba. Na agenda do ministro, compromissos de apoio político para as eleições. Nada que impedisse que o próprio governo o procurasse para dar satisfações sobre a Arena da Baixada.

Durante um desses compromissos, o Paraná Online bateu papo com o ministro, que fortaleceu Curitiba como sede da Copa das Confederações. No entanto, fez um alerta: considera a situação da capital como instável para a Copa 2014 e deixou claro que prazo para o fim das obras acaba em 2012.

O impasse na apresentação da viabilidade econômica da Arena atrapalha quanto os planos de Curitiba em sediar a Copa?

Orlando Silva – Não é bom existir instabilidade. A organização de um Mundial exige regras claras, estabilidade e segurança jurídica pra todo mundo. Mas o que conta pra mim é que existe uma determinação da prefeitura e do estado, além de uma predisposição do Atlético Paranaense.

Teve um entendimento, o que se precisa agora é de uma solução criativa. Se fosse obra pública, era pegar o dinheiro e construir. Como é um empreendimento privado, tem regra no Brasil e tem leis, por isso é necessário ter criatividade.

Paraná Online – Como o senhor analisa Curitiba em relação aos prazos estabelecidos pela Fifa?

Orlando Silva –
O prazo está no limite. Faltam 28 meses para o fim do prazo estabelecido pela Fifa, que é dezembro 2012 (para conclusão das obras em todos os estádios).

Faltam 30 meses para a Copa das Confederações, que, em tese, Curitiba deveria participar. Isso pela importância econômica, social, política e futebolística da cidade.

Paraná Online – Curitiba corre risco de ser riscada da Copa?

Orlando Silva – Acho pouco provável, pela importância que tem o estado, pela importância que tem o futebol e pelo compromisso que têm a prefeitura e o governo do estado em resolver esse problema.