Marion Jones devolve medalhas que ganhou em Sidney

A velocista Marion Jones, estrela da Olimpíada de Sydney, em 2000, viu o mundo cair ao ser flagrada no doping. A ex-superatleta, abalada, constrangida, envergonhada, tomou decisão rara ontem. Devolveu as cinco medalhas que ganhou naquela edição dos Jogos e aceitou a anulação de todos os resultados posteriores a 1 de setembro de 2000, depois de confessar que usou drogas para melhorar seu desempenho. Na sexta-feira, Marion Jones se declarou culpada de mentir para as autoridades americanas quando testemunhou que nunca usou esteróides anabolizantes, após ter negado, por anos, o consumo de substâncias proibidas. Depois, anunciou que deixava o atletismo. Marion, de 31 anos, terá de voltar à Corte do Condado de Westchester, em Nova York, em janeiro.

Após a confissão da atleta, o Comitê Olímpico Internacional anunciou que apressará as investigações sobre o caso. Mas o advogado da atleta, Henry DePippo, confirmou que Jones já entregou as medalhas. As cinco medalhas foram entregues ontem a funcionários do Comitê Olímpico dos Estados Unidos e da Agência Antidoping no escritório do advogado da atleta em Austin, Texas, e serão devolvidas ao COI.

Marion Jones admitiu o uso de esteróides nos Jogos de Sydney, quando ganhou três medalhas de ouro (100 m, 200 m e revezamento 4 x 400 m) e duas de bronze (salto em distância e revezamento 4 x 100 m). Sete anos depois está falida e com a reputação arruinada.

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