Maringá volta à velha rotina com outra crise

Tudo parecia andar bem pelas “bandas” de Maringá. Parecia. Uma parceria com o Atlético Paranaense fez renascer as esperanças na cidade de um Grêmio Maringá novamente forte no cenário esportivo do Estado. Junto com o clube rubro-negro, um grupo espanhol de etnia basca denominado GIP também entrou na parceria. Isso tudo gerou uma euforia que há tempos não se via na região. Mas tudo foi por água abaixo.

Apenas dois meses depois de concretizada a parceria, que aliás era apenas verbal, sem contrato assinado, todos os jogadores e outras pessoas enviadas pelo Atlético para Maringá já estão de volta. Já da parte do “famoso” Grupo GIP o prejuízo é ainda maior. Além de também não ter mais nenhum jogador na cidade, o Grupo deixou uma dívida de R$ 107 mil reais em Maringá. “Esse grupo foi uma decepção”, disse uma fonte ligada ao clube, que preferiu não se identificar.

Se não bastasse a fracassada parceria, agora o presidente do Grêmio Maringá, José Kalefi, garantiu que não quer mais ter ligação nenhuma com clube. A situação do Galo só não é pior porque alguma pessoas, como por exemplo o Secretário de Esportes de Maringá, Mário Verri, estão fazendo de tudo para não deixar o clube totalmente abandonado. Além dele, algumas empresas ainda estão fazendo sua parte e mantém um patrocínio de aproximadamente R$ 30 mil por mês ao clube.

Mesmo com toda essa crise, o clube já tem data marcada para a representação dos jogadores – os que sobraram, é claro. Será no dia 4 de novembro e pelo menos uma coisa já é praticamente certa: o time já têm uma comissão técnica para o campeonato paranaense de 2003. O treinador será o ex-jogador e ídolo do Paraná Clube, Adoílson, a fisicultura será de responsabilidade de Rubens Gonçalves Filho e Edson Luiz será o preparador de goleiros. “Tenho contrato como auxiliar técnico do clube até o final do ano. Já estou morando na cidade há algum tempo e eles resolveram apostar no meu trabalho”, disse Adoílson à Tribuna.

Outra “luz no fim do túnel” nessa situação é a possibilidade da Associação Maringaense de Futebol (Amafu) comandar o futebol do clube. A Amafu é uma associação independente que cuida de jogadores de categorias de base na cidade e deverá fornecer atletas ao Galo.

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