Artilheiro do clube na temporada – com 11 gols -, Marcelo Toscano entrou em rota de colisão com a diretoria. Na última quinta-feira, o jogador ingressou na Justiça do Trabalho para conseguir o fim de seu vínculo com o Paraná Clube.
Mesmo sem acesso à ação, o departamento jurídico paranista confirmou a existência do processo, que tramita na 4.ª Vara de Curitiba. “Ainda não fomos citados, mas acredito que o jogador se precipitou”, disse o advogado Alessandro Kishino.
Sem saber o teor da ação, Kishino preferiu não aprofundar os comentários, mas lembrou que o clube, apesar das dificuldades, não atingiu o limite de três meses de atraso no pagamento dos salários.
“Vamos esperar. Fiquei sabendo por acaso que ele havia ingressado na Justiça e o caso ainda está sendo avaliado pelo Juiz. Acredito que ele não obterá êxito”, disse. O jogador, três dias após tomar essa medida, estava em campo, jogando e marcando o gol de empate do Paraná, frente ao Iraty (1×1).
Na visão do advogado, mesmo que o clube saia ileso desta tentativa do atleta, o relacionamento de Marcelo Toscano com dirigentes – e, em especial, com a torcida – não mais será o mesmo.
“Sempre há um abalo. É uma questão a ser avaliada mais à frente. Agora, temos que esperar o desenrolar do processo”, arrematou Kishino, ainda sem saber quando o Juiz encarregado dará um parecer inicial ao pedido do jogador. Nos bastidores, especula-se que Toscano teria propostas de outros clubes, entre eles, o Fluminense.