Maratona de Paris é marcada como prévia de protestos contra China

A maratona de Paris, neste domingo (6), serviu de aquecimento para os manifestantes que nesta segunda-feira devem invadir as ruas da capital francesa para, durante o revezamento da tocha olímpica, protestar contra a China e em prol do Tibete.

Durante a prova – que teve apenas etíopes e quenianos entre os cinco primeiros colocados no feminino e masculino – muitos expectadores portavam cartazes com os dizeres "Jogos da Vergonha". Vários também se posicionaram vestindo camisetas com o slogan "correndo sem atropelar os direitos humanos".

A prova ofereceu dificuldades aos maratonistas. "As condições de clima estavam muito ruins", disse o vencedor entre os homens, o etíope Tsegaye Kebede, fazendo referência à chuva e ao frio em Paris. O atleta concluiu a prova em 2h06min40.

O brasileiro Franck Caldeira também participou da corrida e terminou em 18.º. Fez o tempo de 2h12min32, que é o terceiro melhor deste ano entre os maratonistas brasileiros.

No feminino, a queniana Martha Komu foi a vencedora. A brasileira Andréa Benites se contundiu e não completou o percurso.

Também neste domingo, Maria Zeferina Baldaia venceu a Meia Maratona de Stramilano, em Milão, com o tempo de 1h13min50s.

Voltar ao topo