Malutrom não terá dor de cabeça

Pelo menos para um clube de profissional de Curitiba, a Medida Provisória não provocará mudanças nos estatutos. O Malutrom tornou-se um clube-empresa, o primeiro do Brasil, em 98, quando a equipe se credenciou a disputar a série A-II do Campeonato Paranaense. O projeto foi efetivado, à época, especialmente pelo fato do Malita ter clara a missão de revelar e negociar jogadores.

Com isso, o clube colocou ações na bolsa de valores, posteriormente distribuídas entre os membros fundadores das famílias Malucelli e Trombini. Como a maioria dos investimentos no clube vieram dos Grupo J. Malucelli, presidido pelo empresário Joel Malucelli, o presidente de honra do clube tornou-se sócio majoritário da empresa, que dá a ele o direito de tomar as principais decisões.

Também aos moldes de uma empresa, foi criado um fundo de investimentos envolvendo as grandes apostas do clube, os jogadores Rodrigo Batata, Flávio e Nivaldo. “No caso de qualquer negociação desses atletas, seja empréstimo ou venda, 30% do valor envolvido ficam no Malutrom, para investimentos no clube. Os outro 70% são divididas entre os acionistas”, explicou o presidente do clube, Juarez Malucelli.

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