Mais confusão no apito paranaense

Uma pendenga ameaça o resultado das eleições para a presidência da Associação Profissional dos Árbitros de Futebol do Paraná (Apaf-PR), realizadas ontem. Depois de ver sua candidatura rejeitada, o grupo liderado por Afonso Vítor de Oliveira tenta anular a vitória de Luiz Carlos Pinto de Abreu, alegando irregularidade na condução da eleição.

Afonso se inscreveu como presidente da chapa ?Arbitragem Paranaense Forte?, no lugar de José Carlos Meger – vice do próprio Afonso na Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol, e que foi obrigado a abrir mão da disputa por impedimento do Ministério Público, do qual é funcionário. A candidatura da chapa, porém, foi impugnada pela comissão organizadora das eleições da Apaf, sob alegação de falha na apresentação de documentos. ?Tivemos que aceitar, pois cumpriu-se o estatuto da associação. Mas nem a Fifa nem a CBF exigem documentos originais?, reclamou Afonso.

Assim, a eleição ficou com apenas um chapa inscrita – a ?Renovação?, composta por Abreu, conhecido árbitro dos anos 80 e 90, e pelos vices Ivan Luiz dos Santos e Divair Delphes dos Santos.

Ontem, antes mesmo da realização das eleições, Afonso e outros árbitros pertencentes ao grupo entraram com pedido de anulação da eleição. Eles alegam que as urnas não foram enviadas ao interior. ?As urnas deveriam ser levadas às cidades com número representativo de votantes, conforme determina o estatuto. Em outras oportunidades aconteceu dessa forma?, sustenta Afonso.

O árbitro Cristiano Nunes Duarte, um dos três membros da comissão eleitoral da Apaf-PR, disse, pouco antes do horário previsto para a eleição (19h de ontem), que desconhecia qualquer tentativa de impugnação do pleito. Afonso, porém, disse que o caso pode ser levado à Justiça se a associação confirmar a vitória de Luiz Carlos Pinto de Abreu.

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