São Paulo – O empate por 1 a 1 do Atlético Sorocaba com a Santacruzense, domingo, pela Copa FPF, será mantido, mesmo a despeito de a árbitra Sílvia Regina de Oliveira, de 42 anos, pertencente ao quadro da Fifa, ter validado gol da equipe de Santa Cruz do Rio Pardo em que a bola não entrou. O lance polêmico aconteceu aos 44 do segundo tempo. E teve cenas cômicas, não fossem trágicas para a carreira da juíza e do bandeirinha Marco Antônio de Andrade Motta Júnior, de 27 anos, envolvidos no erro.
Na trama aparece até a figura do gandula José Carlos Vieira, um figurante que também será banido do futebol por determinação da Federação Paulista de Futebol. Ele ?jogou? a bola para dentro do gol após o ?gol que não ocorreu?, o que teria confundido ainda mais a árbitra, embora a juíza e o assistente tenham negado tal interferência.
O pastelão só não foi maior porque a FPF anunciou ontem a punição de Sílvia Regina e do bandeirinha por 30 dias – o que significa sete ou oito partidas fora da escala. ?A partida não será anulada porque foi um erro de fato. Faltou atenção ao árbitro e ao bandeirinha. Bastava eles notarem a reação dos jogadores, dos torcedores que estavam atrás do gol. Ninguém comemorou nada?, disse o coronel Marcos Marinho, responsável pela arbitragem do futebol de São Paulo.
O clube de Santa Cruz do Rio Pardo foi multado em R$ 50 mil e perda de todos os mandos de jogo da Copa FPF.