Primeiro duelo do Paraná fora de Curitiba neste Estadual, a partida com o Maringá, no domingo, às 16h, no Willie Davies, marcará também a primeira concentração da equipe comandada por Luciano Gusso na competição.
Até a quarta rodada, atuando apenas na capital, a diretoria do clube optou por abolir o sistema de concentrações para poupar dinheiro. Com a estratégia, os jogadores se apresentaram para apenas nos dias das partidas.
“Para a viagem, seguiremos a programação normal dos times. Viajamos no sábado, tudo normalmente”, garante o gerente de futebol, Marcus Vinícius, confirmando a permanência do Tricolor em um hotel no norte paranaense.
O cancelamento da concentração no início do certame gerou preocupações por parte de Gusso e do experiente capitão Lúcio Flávio. Questões relacionadas à alimentação e descanso – especialmente dos jogadores mais jovens do elenco – foram levantadas pela dupla, que chegou a reclamar publicamente da situação antes do duelo com o Atlético, pela terceira rodada.
Ainda antes do clássico, o vice-presidente de futebol, Aldo Coser, estimou os gastos poupados em concentração em cerca de R$10 mil por jogo. A verba que será gasta para a logística da partida em Maringá ainda não foi revelada mas, nos bastidores, a diretoria do clube tenta costurar um patrocínio pontual para o confronto.
Ajuste
O Paraná mudou a programação de treinamentos de ontem para driblar a greve de funcionários no CT da Racco. O time trabalhou apenas pela manhã, dispensando, assim, a atividade dos responsáveis pela cozinha do CT. Sem receber salários há, em média, quatro meses, os funcionários cruzaram os braços na terça-feira. Sem a cozinha aberta, o clube cancelou o treinamento da parte da tarde.
“A situação com os funcionários ainda não foi definida. Temos uma reunião com eles amanhã (hoje) para resolver a situação de todos”, prometeu Marcus Vinícius.
Bola parada vira pesadelo
O Paraná Clube já sabe o que precisa aprimorar para voltar a pontuar no Campeonato Paranaense domingo, diante do Maringá, no Noroeste do Estado, depois de duas derrotas consecutivas (para J. Malucelli e Atlético): a marcação das bolas paradas dos adversários. Foram em lances desse tipo que saíram os cinco gols sofridos pela equipe até agora no Estadual.
Contra o J. Malucelli, na última rodada, foram três gols, sendo um de falta, um de um desvio após o escanteio e de um pênalti. Na partida anterior, o clássico com o Atlético, mais uma penalidade máxima definiu a derrota tricolor. Já na primeira rodada o que fez o goleiro Marcos ir buscar a bola no fundo da rede foi um desvio após a cobrança de falta do Prudentópolis.
‘Se tomamos cinco gols de bola parada, alguma coisa estava errada. Mas trabalhamos excessivamente essa semana para consertar esses erros’, garantiu o volante Jean. “Em relação a isso, a gente não vai ter mais falhas’, prometeu. “Nossa postura tem que ser diferente. De agora em diante, são só decisões”, resumiu.