Os jogadores do Palmeiras evitaram polêmica e minimizaram as declarações do presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzzo, nesta quinta-feira. Um vídeo divulgado na quarta-feira mostrava o dirigente gritando “Vamos matar os ‘bambis'” no palco da escola de samba Mancha Alviverde no dia 17 de outubro.
O lateral Wendel disse que as declarações não passaram de uma brincadeira sobre o rival São Paulo. “Acho que o futebol está ficando sério demais. O Belluzzo é um cara correto, que não tem maldade, e o que ele falou foi pura brincadeira. Essas coisas engraçadas precisam fazer parte do futebol”, afirmou.
O meia Cleiton Xavier também interpretou o episódio como um momento de descontração e negou que o presidente tenha estimulado qualquer violência contra a torcida são-paulina. “Não vejo motivo para polêmica. Os palmeirenses são chamados de ‘porcos’. Cada time tem um apelido, acho isso normal. O que não pode é ter brincadeiras que partam para a violência. O que o Belluzzo disse foi para descontrair”.
Diego Souza concordou com os companheiros e inocentou o dirigente palmeirense. “As pessoas às vezes falam que o futebol está muito chato, mas se está chato, é porque não se pode falar mais nada. Já vimos brincadeiras e provocações de todos os lados, de vez em quando é até sadio isso acontecer, desde que seja encarado com naturalidade e respeito. Foi isso o que aconteceu nesse caso”.
O gerente de futebol do clube, Toninho Cecílio, demonstrou apoio ao presidente. “Ele estava num evento privado, de torcida, e falou aquilo como alguém que expressava seu sentimento de palmeirense. Não vejo motivo para recriminar o que foi falado. O Belluzzo tem o direito de se manifestar da maneira que achar melhor e os palmeirenses estão com ele em qualquer momento”, reforçou.