A novela envolvendo a vinda de Claiton para o Atlético ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (28). O primeiro imbróglio era em relação a um conflito de valores com o Consadole Sapporo, clube ao qual o volante está vinculado e tem contrato até o final do ano. O Atlético teria oferecido U$ 150 mil em três vezes, valor considerado baixo pelos japoneses, que pagaram U$ 320 mil para tirar o jogador do Atlético.
Na manhã desta quinta-feira, o presidente do Conselho Administrativo do Atlético, Marcos Malucelli, recebeu um fax dos japoneses que praticamente inviabiliza a possibilidade de o Furacão contar com o “Predador” no primeiro semestre. “É inviável liberar o jogador neste momento. O Sapporo não terá tempo suficiente para contratar um jogador do mesmo nível para substituir o Claiton”, revela o comunicado.
O presidente diz que apesar da negativa, ainda está tentando negociar. “Vou insistir com os japoneses. Ofereci o Ticão e o Roberto, mas eles consultaram e analisaram que eram jogadores que não vinham sendo utilizados. De certo eles querem o Valencia, o Alan Bahia, mas aí já é complicado”, disse. “A partir do momento que eles não querem mais dinheiro, o negócio já fica mais difícil. No momento não tenho nenhum jogador em mente para oferecer”, salientou.
O presidente confirmou que até o final da semana irá divulgar se o “Predador” retorna agora ou no segundo semestre para o Atlético. “Ele tem que se reapresentar no dia 1.° (domingo). Vou tentar ainda convencer os japoneses, mas caso não dê certo, retomaremos o negócio no meio do ano, até porque a multa rescisória do jogador irá ser mais baixa”, finalizou.
A novela vem se arrastando há três semanas e o jogador declarou por inúmeras vezes a vontade de vestir a camisa rubro-negra novamente.