Impasse na Federação Paranaense de Remo

O programa social de remo adaptável que a Liga de Remo do Paraná vinha ofertando há alguns anos no Parque Náutico do Iguaçu aos portadores de deficiências físicas e visuais teve que ser interrompido por intransigência do presidente da Federação Paranaense de Remo, Edson Pereira Ache Jr.

Um dos prejudicados, portador de deficiência física, Júnior Ôngaro que foi impedido de participar em 2007 de seletiva para compor a delegação brasileira para a Para-Olimpíada de Pequim, por negligência daquele presidente, assim se manifestou à reportagem: “Contrariando determinação da Prefeitura Municipal de Curitiba, ele colocou numa área de domínio público uma grade metálica impedindo nosso acesso, bem como dos deficientes visuais ao único trapiche-ancoradouro capaz de permitir com segurança o embarque e desembarque dos barcos utilizados. Somos cadeirantes e precisamos de segurança”.

Gelson Franzmann, deficiente visual afastou-se da prática do remo pelos mesmos motivos, juntamente com os demais colegas que compunham a equipe de Barco Quatro Com Timoneiro.

“Não dá para entender porque não temos o direito de acesso a uma área pública que dispõe de um ancoradouro que foi construído par auso comum”. Por isso nossa revolta e afastamento do remo”.

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