Hernani é candidato a ser capitão no Tricolor

Na condição de mais experiente jogador desse novo elenco, o volante Hernani (32 anos) ainda não assume o “rótulo” de líder. Garante que essa não pode ser uma condição imposta, mas que poderá vir ao natural. “Isso, só o tempo dirá. Vem ao natural”, frisou o jogador.

Com um sorriso estampado no rosto, o jogador – com passagens por grandes clubes do futebol brasileiro, como Atlético-MG e Grêmio-RS – disse que vir para o Paraná Clube foi “um presente de fim de ano”.

“Sei como é a competitividade do futebol brasileiro. Ter a chance de ser contratado por um clube como o Paraná é algo maravilhoso. Estou grato a Deus”, disse o jogador.

Hernani encara com naturalidade o fato de ser o mais velho do grupo. “Essa idade mais avançada me dá vivência. Vou procurar passar isso para os mais jovens, mas ainda estou aprendendo também. Num grupo, a troca de informações é sempre importante”, destacou o volante.

Hernani acredita que o entrosamento virá ao natural e com muita conversa. “Já tive algum contato com o pessoal que está no mesmo hotel. Mas, será o dia-a-dia que dará aquela maior aproximação, tornando esse grupo forte e unido”, disse o volante.

“Pelo primeiro contato, já deu pra perceber que a rapaziada é gente boa.” O volante entende que o Paraná deve trabalhar com metas muito bem definidas para 2009. “Um clube como esse, tem que voltar para a Série A”, destacou.

Antes disso, porém, o próprio Hernani reconhece a importância do Paranaense. “Sei que o Paraná não ganha o título há alguns anos. Temos que trabalhar com esse objetivo.”

O jogador sabe que um bom desempenho no Estadual servirá para confirmar a qualidade desse grupo que está sendo formado. “Precisamos do torcedor com a gente e o primeiro passo tem que ser o Paranaense. Com bons resultados, eles vão estar ao nosso lado no Brasileiro, também.”

A vinda de jogadores mais “rodados” para algumas posições-chaves foi uma estratégia da comissão técnica. É o caso não apenas de Hernani, mas também do goleiro Ney, que num discurso parecido com o do volante também confirmou estar “muito feliz” por voltar ao seu estado natal, pela primeira vez na Capital.

Paranaense de Londrina, já atuou no Matsubara, no Prudentópolis e no Tubarão. “Já havia recebido algumas sondagens de times da Capital, mas as negociações não evoluíram. Agora, deu tudo certo”, comentou.

Ney espera repetir no Paraná a sua performance em 2007, quando foi um dos responsáveis pelo acesso do Vitória à Série A. Titular em 35 jogos, o goleiro sofreu uma séria lesão na face, no início do ano passado. Quando voltou a jogar, se deparou com a presença de outros goleiros – Viáfara e Gléguer – e acabou na reserva.

“Tive poucas oportunidades. Mas, preciso jogar. Por isso, aceitei a proposta do Paraná”, frisou. Ney sabe que a “camisa 1” está, hoje, muito visada pelo torcedor paranista.

Gabriel não se firmou e foi negociado com o São Bento de Sorocaba. Mauro fez um bom final de campeonato, mas ficou marcado pelo gol de goleiro que sofreu na estréia, frente ao Avaí.

“Sei que meus antecessores tiveram dificuldades. Mas, encaro essa responsabilidade com naturalidade. Só me dá força para fazer uma grande temporada”, arrematou Ney.

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