Foi uma lavada!
O presidente afastado do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná -TJD-PR, José Roberto Dutra Hagebock, e o procurador geral Adão José Laslowski, foram inocentados por 8 a 0, no julgamento realizado ontem no próprio. O que causou mais estranheza no caso, foi a ausência dos procuradores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD – Paulo Schmidt e Alexandre Quadros, autores do inquérito, que não compareceram para defender as deligências feitas contra os envolvidos.
Os auditores do TJD consideram que não houveram provas para comprometer o trabalho do presidente e do procurador -geral do órgão, e dos reús denunciados. Tanto Hagebock, como Laslowski, foram defendidos pelo advogado Domingos Moro.
O resultado do TJD do Paraná servirá como referência importante para o julgamento do próximo dia 1.º de março, no STJD.
A audiência deveria ter acontecido na noite da última quarta-feira, no Rio de Janeiro, mas acabou sendo transferida pelo excesso de ações que foram julgadas no STJD.
A acusação, que afastou preventivamente Hagebock da presidência do tribunal, dizia respeito aos artigos 221 e 223 do CBJD, na qual se baseava o fato de o TJD ter concedido uma liminar em favor do Toledo Colonia Work, mesmo após o clube ter perdido a ação julgada em última instância pelo STJD. Os auditores consideram-se ineptos – sem aptidão – também para julgar o inquérito envolvendo o Toledo e Iguaçu. Os dois clubes estavam enquadrados no artigo 238 do CBJD, e acabaram absolvidos.