Hoje, o Atlético recebe o Internacional, às 16h, na Arena da Baixada, em mais um jogo de vida ou morte. Jogadores e comissão técnica continuam encarando cada partida como uma decisão, pela situação emergencial do Furacão, que precisa vencer o quanto antes para livrar-se da zona do rebaixamento.
A atenção é total, desde o goleiro Renan Rocha aos atacantes Nieto e Guerrón, que serão os homens responsáveis pelos gols do Atlético. “Todo jogo agora é crucial. Temos que estar bem focados, bem atentos para não dar brecha. Não temos mais nenhuma gordura para queimar. Temos que ganhar todos os jogos e todo detalhe é importante”, disse o zagueiro Fabrício, que volta à condição de titular, depois de cinco jogos.
O lateral-direito Edílson também retorna ao time e garante que após uma semana de trabalho intensivo, o Furacão está preparado para vencer, independentemente de qualquer situação adversa que possa aparecer. “Não pode pensar diferente. É um jogo de vida ou morte. A equipe deles vem jogando há bastante tempo junto, mas nossa equipe está preparada para o que acontecer lá dentro”, frisou.
A tarefa na Baixada será árdua. O Atlético não consegue vencer há três rodadas e, recapitulando os resultados em casa, já são cinco jogos sem derrotar um adversário, acumulando 4 empates e uma derrota. A vitória mais recente na Arena da Baixada foi dia 17 de agosto: 2 x 1 sobre o Cruzeiro.
Para tentar mudar esta rotina desagradável, Antônio Lopes reforçou os treinamentos de finalização na semana cheia que teve para trabalhar o elenco. O Delegado quer ver bola na rede e muito mais criação do time. “Fizemos alguns trabalhos eficientes de conclusão, criamos, simulamos algumas situações, trabalhamos bem os flancos. Estou querendo que os nossos setores de ataque direito e esquerdo produzam mais jogadas de gols”, disse Lopes, que está preocupado com o fraco ataque. “Nossa preocupação maior foi com a parte ofensiva, temos o pior ataque da competição. A defesa vem desempenhando bom papel, mas precisamos fazer mais gols, criar mais”, reforçou.
Para ajudar na criação, Paulinho volta à lateral esquerda, com Marcelo Oliveira jogando no meio-campo. “O Héracles, apesar de ter ido bem, na parte ofensiva não foi tão eficiente quanto quero. O Paulinho é um jogador que ataca bem, tem bom cruzamento, boa técnica e velocidade por ali”, explicou o treinador.