Gramado sintético preocupa futebol feminino no Pan

Em busca do tricampeonato, a seleção brasileira feminina de futebol estreia nesta terça-feira no Pan de Guadalajara, em jogo contra a Argentina, a partir das 20 horas (horário de Brasília), no Estádio Omnilife, que pertence ao clube mexicano Chivas. O problema é que o local tem grama sintética, o que preocupa as jogadoras do Brasil e o técnico Kleiton Lima.

“Teremos muitos problemas com a precisão dos passes”, admitiu Kleiton Lima, ao comentar sobre a adaptação das jogadoras ao gramado sintético. “Precisamos estar sempre atentas. A bola fica mais rápida. Por isso, as atacantes têm que acreditar sempre no rebote”, afirmou a zagueira e capitã Tânia Maranhão, a mais experiente da seleção, com 37 anos.

Como o Pan não faz parte do calendário de competições da Fifa, Kleiton Lima não pôde convocar as principais jogadoras da seleção: Marta e Cristiane. Assim, ele optou por levar ao México atletas jovens, como Thais e Bia – ambas com apenas 18 anos -, e ainda mesclou o grupo com veteranas como Tânia Maranhão e a volante Maycon, de 34 anos.

“Essa mescla é importante para qualquer grupo, em qualquer esporte. Será o alicerce para buscarmos o tricampeonato pan-americano e dar início à preparação visando aos Jogos Olímpicos Londres”, disse Kleiton Lima, que levou para o Pan 12 jogadoras que disputaram o Mundial da Alemanha, em julho, quando o Brasil foi eliminado nas quartas de final.

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