Governo prepara PAC da Copa 2014

O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, disse que até maio de 2009 o governo federal deverá lançar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014. O anúncio será após a Fifa anunciar as cidades que vão sediar os jogos do Mundial, previsto para março de 2009.

Os preparativos para a Copa 2014 já começaram em 2008, quando o Governo Federal apresentou as garantias governamentais, que são ajustes institucionais exigidos pela Fifa.

Ainda no início de 2009, a Associação Brasileira das Indústrias de Base (Abdib) apresentará ao governo um mapeamento das obras infra-estrutura necessárias para a realização dos jogos.

Este trabalho é parte de um termo de compromisso assinado em 2008 entre o Ministério do Esporte, Abdib e CBF. “Assim que este mapeamento for concluído, faremos um cruzamento com as obras já previstas no PAC. O que não estiver previsto será incluído no programa.”

Segundo o ministro, o PAC priorizará obras de mobilidade urbana, mas também haverá investimentos em estradas, aeroportos e portos que deverão ter capacidade para receber transatlânticos, que poderão servir como hospedagens dos turistas.

“É preciso dar solução de transporte público coletivo, que tenha capacidade para mover milhares de pessoas  que chegarão às cidades. Esse é o desafio. Por isso, o centro do PAC da Copa será a mobilidade urbana”, disse o ministro.

Orçamento

Ainda não há um orçamento definido para a Copa do Mundo de 2014 porque, segundo o ministro, é necessário antes conhecer as cidades que vão sediar os jogos.

“Dependendo das cidades, o investimento será maior ou menor. A decisão do presidente Lula é investir o que for necessário para que a Copa seja aconteça com grande sucesso”, disse ele.

Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está determinado a manter todos os investimentos que serão previstos no PAC. Na última reunião ministerial, ele disse que é preciso preparar o PAC da Copa e acoplar ao plano de investimentos para o País no próximo ano.

O governo federal, segundo o ministro do Esporte, trabalha com a idéia de que é necessário investir em obras que possam ficar como legado para o País. As cidades candidatas devem fazer parcerias com a iniciativa privada para construção e reformas de estádios de futebol. “O desafio dos estados é apresentar modelos atraentes para viabilizar a gestão privada nos estádios.”

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