Goleada pro Peixe escancara deficiências do Atlético

O gol sofrido com menos de 1 minuto de jogo, o espaço dado pelo sistema defensivo e a inoperância do ataque resultaram no desastroso 4 a 0 sofrido pelo Atlético, em Santos. A goleada ligou o sinal vermelho no Rubro-Negro que, no próximo sábado, terá um jogo decisivo na Arena, contra o Fluminense -adversário direto na luta para não cair à Segundona.

Na derrota para o Peixe, apesar do sistema defensivo ter cometido falhas, o que mais incomodou Geninho foi a falta de poder ofensivo do time que, não por acaso, é o pior do Brasileirão. “Falhamos muito. Mas pecamos bastante no ataque. Não incomodamos o Santos durante o jogo todo. E isso preocupa bastante. Criamos alguma coisa com o Márcio, mas nenhuma levou perigo. Não tem o que reclamar do resultado”, analisou.

Mudanças

Para suprir as deficiências apontadas, Geninho terá uma semana cheia de trabalho no CT do Caju. E ele acena para novas mudanças. “Não estamos produzindo na frente e cometendo falhas atrás. Temos que arranjar soluções. O que não pode é ver o time falhar, não produzir e não fazer nada. Mas também não posso dar uma de louco e mudar tudo de jogo para jogo. Vamos torcer para o retorno de jogadores que estão no DM e ganhar mais opção (para a montagem da equipe). Mas tem que ter tranqüilidade”, ponderou.

Estão em tratamento no departamento médico, Rafael Moura, Fernando e Alberto. Netinho, que cumpriu suspensão automática, deve voltar ao time contra o Flu. Em compensação, Geninho perde Valencia, suspenso, e Ferreira, convocado para a seleção colombiana nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010.

Atlético, atualmente, tem o pior ataque da competição, com 27 gols – média menor que um gol por rodada.