O milionário espanhol Alejandro Agag, genro do ex-premier José María Aznar, amigo íntimo do chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, e do chefe da escuderia Renault, Flavio Briatore, disse em uma entrevista à rádio Cadena Ser que "seria fantástico se Fernando Alonso fosse para a Ferrari, talvez dentro de dois ou três anos".
O espanhol comentou que "Alonso é o melhor piloto", mas que tem poucas chances de subir ao pódio, visto que "a Renault não chegará no nível da McLaren e da Ferrari e no máximo irá conseguir competir com a BMW".
Agag é proprietário até o final desta temporada dos direitos de transmissão televisiva da Fórmula 1, além de sócio da escuderia Barwa Internacional Campos Team e acionista do time inglês Queens Park Rangers.
Atualmente com 37 anos, Agag vive em Londres com a esposa Ana Aznar, filha do ex-primeiro-ministro espanhol José María Aznar.
Agag lembrou de seu início na Fórmula 1, "graças a Flavio Briatore. Não tinha nada para fazer, gostava do mundo das corridas e surgiu a oportunidade. Ninguém na Espanha queria a F1 e Alonso começava a despontar. Flavio tinha uma grande confiança nele e me disse que a Fórmula 1 daria certo na Espanha". Foi então que Agag comprou com Briatore os direitos de transmissão dos GPs de Fórmula 1 por um período de seis anos.
Quanto aos boatos de que Agag poderá substituir Bernie Ecclestone no comando da Fórmula 1, ele afirmou: "Ecclestone é um gênio. Fez de um grupo de amigos que trabalhavam de maneira artesanal um autêntico espetáculo mundial, como os Jogos Olímpicos, mas a cada duas semanas. Não vejo nenhuma possibilidade de substituí-lo, não estou à altura".
Por fim, comentando a relação entre o chefe da equipe McLaren, Ron Dennis, o presidente-executivo da McLaren, Martin Whitmarsh, e Briatore, com a ida e vinda de Fernando Alonso entre as duas equipes, Agag ironizou: "Cumprimentam-se educadamente, entre eles existe um ódio cordial".