Enquanto os principais jogadores do Atlético vivem de especulações, a garotada trabalha firme no CT do Caju pensando apenas na grande oportunidade de suas vidas. Promovidos aos profissionais, 11 jogadores tentam buscar um lugar ao sol na temporada de 2003. A chance vem num momento de entressafra e reformulações, mas a expectativa é que os novos valores sigam o caminho já traçado por Kléberson, Dagoberto, Fabiano, Ígor e tantos outros.
O primeiro teste será contra o Dois Vizinhos, amanhã, no oeste paranaense. O jogo é festivo, mas o auxiliar-técnico Vinícius Eutrópio aposta suas fichas em seus pupilos. “Esses garotos, ano que vem, com paciência e com calma vão ser importantes para o time ao longo do ano”, aponta. Eutrópio é um dos que mais conhecem os jogadores formados no CT porque trabalhou até o meio desse ano como coordenador das categorias de base.
Ele frisa que é preciso ter cuidado para não queimar etapas e nem prejudicar alguns jogadores. “Eles vão ser importantes para o grupo ao longo do ano e não logo no início. Jogadores como o Wellington, o Grillo, o Jádson, o próprio André e o Jean. Havendo o apoio da diretoria, dos jogadores mais velhos e da gente sem dúvida eles vão ter essa tranqüilidade para mostrar o talento”. A proposta dos dirigentes, pelo menos por enquanto, é dar chances à prata-da-casa enquanto a maré baixa do mercado de futebol no Brasil não passa.
Para o lateral-esquerdo Quem já aproveitou a chance e promete dar a maior força é o volante Alan. “Eles precisam mostrar o trabalho que vem mostrando nos juniores e todos os que subiram têm potencial e qualidade para vestir a camisa do Atlético”, diz. O jogador vai além. Como a maioria já se conhece dos tempos de concentração no , a tendência é que o entrosamento seja o melhor possível. “Com certeza vai dar resultado”, dispara.