Agora vai?

Futebol paranaense tenta acabar com longo jejum na Copa do Brasil

Athletico chegou à final em 2013 e ficou com o vice. Agora, tem uma nova chance e quer acabar com um final feliz, bem diferente dos outros anos. Foto: Jonathan Campos

Pela quarta vez, o futebol paranaense chega a uma final de Copa do Brasil. E pela primeira vez, o Estado tenta levantar a inédita taça. Anteriormente, Coritiba, duas vezes, e Athletico, amargaram o vice-campeonato, entre 2011 e 2013.

Criada em 1989, a competição demorou para ‘pegar’ por aqui. Em 1991, o Coxa foi o primeiro paranaense a ir longe, chegando à semifinal. Algo que se repetiu em 2001 e em 2009. Somente na 23ª edição é que, enfim, um clube daqui chegou à decisão. Na ocasião, o Alviverde foi derrotado, ao perder por 1×0 em São Januário e vencer por 3×2 no Couto Pereira, mas vendo a taça ir para as mãos do time carioca pelos gols fora ainda serem critério de desempate, o que não acontece mais.

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Em 2012, veio uma segunda chance para o Coritiba, que chegou como favorito contra o Palmeiras. Porém, uma atuação ruim em Barueri custou uma derrota por 2×0 na ida e na volta, outra vez no Couto Pereira, o empate em 1×1 decretou mais um vice.

Na temporada seguinte, foi a vez do Furacão alcançar o feito inédito. O time, que até então só havia chegado às quartas de final, foi para a final contra o Flamengo, com o primeiro jogo acontecendo na Vila Capanema e terminando em 1×1. Na volta, o 0x0 se arrastou no placar até os minutos finais, quando o Rubro-Negro não segurou a pressão e acabou derrotado por 2×0 no Maracanã.

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Seis anos depois, o futebol paranaense retorna à decisão, desta vez contra o Internacional, que foi campeão apenas uma vez, em 1992. Oportunidade para acabar com este jejum de 31 edições. Até aqui, seis Estados já foram campeões, com São Paulo sendo o maior vencedor, com nove conquistas, seguido por Minas Gerais e Rio Grande do Sul, cada um com sete taças, Rio de Janeiro, com seis, e Santa Catarina e Pernambuco, com uma.

Ou seja, ser campeão colocaria o Paraná neste hall de campeões, além de fazer do Athletico o 15º campeão da competição. Para isso, terá que acabar com esta maldição do Estado, que tenta, enfim, provar que a Copa do Brasil também pode ficar por aqui.

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